Crise
Criminalidade aumenta no Espírito Santo
Secretário de Segurança Pública reconhece incidência maior de homicídios com a falta de policiamento
Força Nacional e Forças Armadas são esperadas já para esta segunda-feira (6) para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo, informou o secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia.
Desde a noite de sexta-feira, familiares e amigos de policiais militares realizam manifestações em ao menos 30 cidades do Estado, impedindo a saída das viaturas para as ruas. A corporação exige reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
No domingo, o comando da Polícia Militar foi substituído. O governador em exercício, César Colnago (PSDB), pediu o apoio do Ministério da Justiça para o envio da Força Nacional e da Defesa para as tropas militares, disse o secretário. O pedido foi reforçado pelo governador, Paulo César Hartung (PSDB), internado em São Paulo, a Michel Temer.
"O policiamento não pode ser descontinuado. Estamos fazendo prevalecer a Constituição, temos que ter policiamento. Se não for pela Polícia Militar, será pela Força Nacional e pelas Forças Armadas", disse o secretário.
As negociações com os policiais serão feitas apenas quando o policiamento ostensivo for retomado e a situação estiver controlada. "Assim que retornar a normalidade, o governo vai manter as portas abertas, como sempre o fez", afirmou.
O secretário disse também que o governo ainda não recebeu uma proposta objetiva de reajuste salarial e que não há no momento folga no orçamento para revisões de remuneração aos servidores.
Enquanto isso, a criminalidade, incluído o número de homicídios, aumentou com a falta de policiamento, reconheceu o secretário. Na manhã desta segunda, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais no período da manhã e de todas as unidades de Saúde em razão do protesto.
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